SKU: o que significa?

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Em inglês, é a sigla para Stock Keeping Unit, ou Unidade de Manutenção de Estoque. SKU é um identificador utilizado para distinguir os artigos em estoque baseado em suas características específicas. Cada produto diferente deve receber um código SKU diferente, para que possa ser possível acompanhar informações sobre o nível do estoque, histórico de demanda, além de sua localização no depósito.

É através dele que se pode pesquisar e identificar exatamente qual item foi vendido, entregue ou trocado. Pode se dizer que SKU é o número de identidade de um produto, que permite gerenciar a manutenção do estoque, o que é muito importante nos processos de logística.

Resumindo, é a referência dada de acordo com todas as suas especificações, como forma, cor, tamanho, etc. Ou seja, falar de cem SKUs é o mesmo que falar de cem artigos diferentes entre si. Dois exemplos: um caminhão carregado com duzentas caixas de cerveja e cem caixas de guaraná, leva dois SKUs. E se um caminhão estiver carregado com cem caixas, e cada uma for de uma bebida diferente, levará cem SKUs.

Qual sua importância?

O SKU agiliza demais os processos, facilita a comunicação, já que é muito mais fácil e rápido fazer a localização por um código específico ao invés de descrever um determinado item estocado para encontrá-lo.

Especialmente no e-commerce. Nesse ramo, a classificação de itens e produtos por SKUs ajuda muito a integração com a loja virtual. Categorizar produtos por meio do SKU evita problemas na gestão de estoques e pedidos, e certamente evitará que produtos errados sejam entregues ao consumidor. Em geral, integrar SKUs a lojas virtuais não é um problema: os sistemas de gestão de lojas on-line mais populares possuem diversas ferramentas e alternativas para emprego de SKUs.

Além disso, inclui todo o processo de gerenciamento de estoque. Ou seja, é um aspecto fundamental para se manter a logística ajustada, sem cair em atrasos ou gerar outras dificuldades.

É importante dizer que códigos SKU são identificadores usados apenas internamente em uma empresa, para fins de controle de estoque. Por isso, não se deve utilizar o SKU dado pelo fornecedor, pois o fabricante pode mudar a codificação de seus produtos, levando a contradições nos saldos de estoque da empresa compradora.

Diferença entre SKU e código de barras

A primeira e principal diferença é que o SKU, quando bem organizado, pode ser identificado por uma pessoa, de forma lógica, e não por um leitor de código de barras. A outra questão é que o SKU deve ser único para cada empresa, de modo que só ela possa identificá-lo. Por exemplo, no caso de revenda de produtos, o fornecedor pode alterar os códigos de barra; e, caso isso aconteça, o SKU ficará fora de ordem, e deverá ser atualizado em todos os locais onde é necessário, como catálogos, plataformas de e-commerce, clientes de trade, etc.

Além da leitura humana, os benefícios de se usar SKUs envolvem o fato de que as relações entre produtos podem ser facilmente diferenciadas.

Como se compõe um SKU

Um SKU geralmente inclui os seguintes detalhes: fabricante, descrição do produto, material, tamanho, cor, embalagem e até incluir dados sobre a garantia. Para resumir a importância do SKU, e porque deve se criar o próprio em vez de utilizar o código de barras, veja abaixo:

  • São únicos para cada organização (códigos de barra não o são);
  • Quando usados corretamente, SKUs são legíveis por humanos;
  • São mais eficazes para a administração e a manutenção do estoque;
  • Variações são dispostas de forma lógica;
  • Apresentam linhas de produto de forma óbvia;
  • SKUs são extensíveis e permitem crescimento no futuro.

SKU e a logística

Existem algumas práticas erradas que costumam ser comuns em processos de logística, como atribuir o mesmo SKU a diferentes modelos de um produto ou designar o mesmo SKU a dois ou mais produtos diferentes.

Outra falha comum que ocorre é confundir SKU com código de barras. O SKU será o código de barras de um produto apenas quando o vendedor optar por fazer isto; porém, não é obrigatório.

Algumas dicas para evitar esses erros são: atribuir SKUs de maneira sequencial, primeiro produto com SKU 1, segundo produto com SKU 2, e assim por diante. Designar SKUs que lembram o que é o seu produto, como exemplo, uma camiseta preta de tamanho grande teria o SKU CPG.

O SKU pode ser associado às empresas de transporte de carga e CDs, à localização do item (dentro do armazém ou na rede de distribuição) e até mesmo a que tipo de despesas e impostos já foram pagos por um item ou produto em uma localização específica. Isso permite que se escolha a partir de qual ponto de distribuição o agente logístico irá efetuar uma entrega, tendo em vista sua margem e a localização do cliente.

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CCA Team

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