Oportunidade de vendas: polos industriais do Nordeste

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O Nordeste tem importância histórica na economia brasileira, desde o tempo em que o pau-brasil e da cana-de-açúcar predominavam. Era a região mais rica do país até a metade do século XVIII.  Atualmente, a região Nordeste é a terceira maior economia do Brasil e passa por grande processo de industrialização.

A migração de empresas para o Nordeste também se deve ao fato desta possuir abundante mão de obra e de baixo custo, sem contar que muitos Estados oferecem incentivos fiscais para as interessadas. Além disso, muitas indústrias aproveitam o fator da proximidade com as fontes de matéria-prima, como cana-de-açúcar, algodão, frutas, cacau e tabaco para fabricação dos respectivos produtos: açúcar e álcool, têxtil, sucos, chocolates e charutos.

Como se sabe, os investimentos federais na economia do Nordeste aumentaram significativamente durante o governo do ex-presidente Lula, e com a baixa recente, os repasses de alguns recursos foram pausados. O que de maneira nenhuma traduz estagnação e perdas, pois o potencial da região tem se provado a cada dia. Os números do Banco Central já apontam a retomada do crescimento das indústrias no Nordeste e vários polos estão em ampliação ou construção.

Ainda há bastante mercado (negócios potenciais) a ser explorado quando falamos de região nordeste e outras regiões, pois nosso país ainda é pouco conectado logisticamente. Para os vendedores interessados nessa exploração, o caminho inicial pode ser os principais polos industriais da região Nordeste.

Perfil das indústrias e destaques de produção

Na economia nordestina se destacam a produção de aços especiais, eletrônicos, equipamentos para irrigação, barcos, navios, cascos para plataformas de petróleo, automóveis, baterias, chips, softwares e produtos petroquímicos, além de artigos de marca com valor agregado, calçados de couro e de lona e tecidos de todos os tipos.

No segmento industrial, há uma hierarquia entre os principais produtores. A Bahia é a primeira, seguida por Pernambuco e depois Ceará.

Veja os principais polos e seus itens:

Bahia:

• Polo Petroquímico de Camaçari

Maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul, conta com mais de 90 empresas químicas, petroquímicas e de outros ramos de atividade como indústria automotiva, pneus, celulose solúvel, metalurgia do cobre, têxtil, fertilizantes, energia eólica, fármacos, bebidas e serviços. O segmento automotivo é liderado pela Ford, com a fabricação de automóveis, e o de pneus pela Continental e Bridgestone. Destaca-se ainda o Complexo Acrílico da Basf.

• Centro Industrial de Aratu (CIA)

Em sua área encontra-se em operação o Porto de Aratu, além de empreendimentos dos segmentos químico e metalmecânico, componentes para calçados, alimentício, metalúrgico, moveleiro, de minerais não metálicos, plásticos, fertilizantes, eletroeletrônicos, bebidas, têxtil, serviços e comércio e mais recentemente o termelétrico.

• Polo Industrial de Alagoinhas

Com industriais de agroindústria, beneficiamento de couros e peles, pré-moldados, cerâmica industrial e cervejaria e bebidas.

• Polo Industrial de Eunápolis

Este polo tem foco em produtos de minerais não metálicos, mobiliários, alimentos e madeira.

• Polo Industrial de Itapetinga

Núcleo voltado a produção de calçados e componentes, produtos alimentares e vestuário.

Pernambuco:

• Porto Digital

Localizado em Recife, é considerado o maior parque tecnológico do país, além de referência nacional de política pública de fomento à inovação e fortalecimento de um setor de base tecnológica, com grande destaque na produção de softwares.

• Complexo Industrial Portuário de Suape

Entre os principais participantes, se destacam a Refinaria Abreu e Lima, a Petroquímica Suape, os estaleiros Atlântico Sul e Vard Promar, a Mossi & Ghisolfi, a Bunge Moinho e Alimentos, do setor eólico GRI Towers, GRI Flanges e LM Wind Power, além da Termopernambuco e Suape Energia.

No site do Complexo Industrial Portuário de Suape encontra-se a lista das empresas que fazem parte do complexo.

• Polo Automotivo e Vidreiro

Situado em Goiana, o polo automotivo abriga a fábrica da Jeep (Fiat). Conta também com fábricas de vidros planos, como a Vivix.

• Polo Farmacoquímico

Em construção, em breve abrigará a estatal Hemobrás (hemoderivados e biotecnologia), e das empresas Multisaúde (medicamentos e suplementos alimentares); Riff (soros); Hairfly, Rishon, Normix e Vita Derm (cosméticos);  Brasbioquímica (glicerina bruta), White Martins (nitrogênio e hidrogênio).

Ceará:

• Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP)

Em forte expansão. Atualmente, agrupa 30 empresas. Em operação já são 22 e as demais em fase de implantação, totalizando investimentos em torno de R$ 28,5 bilhões, gerando 50,8 mil empregos diretos e indiretos.

• Polo Industrial e Tecnológico da Saúde (PITS)

Em fase de construção, na cidade de Eusébio, abrigará a Unidade de Ensino e Pesquisa Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz e Centro de Plataformas Vegetais da Fundação Oswaldo Cruz,  focada na produção de medicamentos, vacinas, diagnósticos e insumos para a saúde.

• Polo Calçadista

Localizado em Juazeiro do Norte, está o terceiro maior polo da indústria de calçados brasileira, depois de Franca (SP) e Novo Hamburgo (RS).

Conclusão

Então, por que vender para esta região? Veja algumas considerações importantes abaixo.

Os índices econômicos do Nordeste destacam o desempenho positivo do setor industrial como um início de estabilidade e retomada de crescimento para a região. A chegada de indústrias com investimentos considerados de longa maturação, até porque vão demorar um tempo para ficarem prontas, foi motivada pela localização geográfica privilegiada. O Nordeste é mais próximo dos mercados consumidores internacionais e vem sofrendo muitas melhorias também em sua infraestrutura como estradas, portos e aeroportos, o que tem atraído mais investidores.

O cenário futuro acena que a região continuará a atrair novos negócios. A presença de estaleiros, siderúrgicas e montadoras, por exemplo, mobiliza outras empresas, como as de metal e mecânica.

Há um mercado em expansão. Como a tendência é o aumento de demanda de entregas, distribuição, armazenagem, ou seja, tudo o que envolve a cadeia de suprimentos, estamos atentos às mudanças e prontos para atender às necessidades logísticas das empresas.

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